Debbie Reynolds

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Em 1952, meu primeiro ano de trabalho em Hollywood, conhecer Debbie Reynolds foi uma bênção. Jovem estrela de sucesso nos musicais da Metro (em especial Cantando na chuva / Singin’in the rain, 1952), ela me recebeu muito bem. Afável, não hesitei em acompanhá-la (e a Pier Angeli) em uma visita oficial ao Brasil em 1953. Passamos momentos agradáveis, inclusive nos estúdios da Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, onde se confraternizou com estrelas locais, como Marisa Prado, Ruth de Souza e Gilda Nery. No ano seguinte, quando a encontrei nas filmagens da comédia Romance de minha vida / Susan slept here, 1954, recordamos essa viagem. Nascida em 1932, Debbie sempre foi alegre e determinada. A protagonista de Furacão de saias / The second time around, 1961, enfrentou fases difíceis, como o fim de seu casamento com o cantor-ator Eddie Fisher, “roubado” pela amiga Elizabeth Taylor. Ou então, certo ostracismo.

“Houve uma época em que eu era apontada como a mãe da Princesa Leia”, disse referindo-se ao sucesso passageiro obtido com essa personagem por sua filha, Carrie Fisher em Guerra nas estrelas / Star wars. Ela também enfrentou problemas financeiros deixados por seu segundo marido, Harry Karl. Mas a hoje veterana atriz deu a volta por cima e não deixa de atuar com pequenas e especiais participações em filmes para o cinema e para a TV.

Texto originalmente publicado no livro Lembranças de Hollywood, pág. 283. São Paulo, 2006. Org. Alfredo Sternheim. Imprensa Oficial.

 

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